Filme Máquina do Tempo destaca a falta de reconhecimento feminino na ciência
O longa Máquina do Tempo chega aos cinemas brasileiros em 13 de março de 2025, trazendo uma narrativa que une ficção científica e drama histórico.
Por Daniele Gonçalves
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O longa Máquina do Tempo chega aos cinemas brasileiros em 13 de março de 2025, trazendo uma narrativa que une ficção científica e drama histórico. Stefanie Martini e Emma Appleton dão vida às irmãs Thomasina e Martha, cientistas autodidatas em busca de descobertas revolucionárias. Elas criam um dispositivo inovador que intercepta transmissões de rádio e TV do futuro, transformando seu conhecimento em uma poderosa ferramenta.
O que começa como uma descoberta revolucionária logo se torna uma ferramenta estratégica na Segunda Guerra Mundial. Com acesso a informações vitais, as irmãs influenciam diretamente o conflito e salvam milhares de vidas. No entanto, o governo britânico nunca reconhece suas contribuições, levantando uma discussão sobre o papel das mulheres na ciência e a falta de reconhecimento de suas inovações ao longo da história.
A produção se destaca pela escolha estética autêntica, sendo filmada com equipamentos originais da década de 1930 e captada inteiramente em preto e branco. Além disso, o uso do formato found-footage cria a sensação de um documentário perdido, reforçando a ideia de uma história que poderia ter sido apagada pelo tempo.