Bubble Geek

Trailer do filme brasileiro O Estranho

O Estranho, gravado no Aeroporto de Guarulhos e arredores, retrata o cotidiano de trabalhadores e as camadas históricas desse território.

Por Daniele Gonçalves

O Estranho, gravado no Aeroporto de Guarulhos e arredores, retrata o cotidiano de trabalhadores e as camadas históricas desse território.

O filme O Estranho, dirigido por Flora Dias e Juruna Mallon, estreia nos cinemas brasileiros em 20 de junho de 2024 pela Embaúba Filmes.

A obra é uma produção da Lira Cinematográfica e Enquadramento Produções em colaboração com a Pomme Hurlante Films da França, Filmes de Abril e Ipê Branco Filmes do Brasil. Além disso, fez parte da seleção do Festival de Berlim no ano passado.

O filme será exibido em diversas cidades do país, como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba, Brasília, Salvador, entre outras.

Trailer de O Estranho

Watch on YouTube

Filmado principalmente no Aeroporto de Guarulhos e seus arredores, O Estranho explora o cotidiano dos trabalhadores e as múltiplas camadas históricas desse território. Para Flora Dias e Juruna Mallon, a produção foi uma imersão profunda no ambiente heterogêneo e rico de Guarulhos. A obra também destaca desde bairros urbanos populosos até comunidades rurais e sítios arqueológicos. O Estranho é uma reflexão sobre paisagem e território, abordando temas como autoconhecimento, memória ancestral e luta social.

O filme recebeu financiamento do FSA e da Lei Aldir Blanc, além do apoio da Spcine e da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo. Além disso, recebeu suporte de fundos internacionais como o Hubert Bals Fund da Holanda e o Visions Sud Est da Suíça, participando de diversos laboratórios e eventos internacionais de cinema.

Sinopse de O Estranho

O Aeroporto Internacional de Guarulhos foi construído sobre um antigo território indígena. Nesse espaço, com 35 mil trabalhadores diários, Alê (Larissa Siqueira) vê sua vida entrelaçada às raízes históricas e vestígios evolutivos do aeroporto. Assim, ao acompanhar personagens cujos destinos se entrelaçam na rotina, o foco não está nos que transitam, mas no que perdura em um local marcado pelas cicatrizes ancestrais do país.

Artigos relacionados