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Trilha de Meu Casulo de Drywall usa frequências curativas para realçar saúde mental

Em cartaz nos cinemas, filme da diretora Caroline Fioratti aborda suicídio entre jovens das grandes cidades com sensibilidade e consciência.

Por Daniele Gonçalves

Em cartaz nos cinemas, filme da diretora Caroline Fioratti aborda suicídio entre jovens das grandes cidades com sensibilidade e consciência.

A diretora Caroline Fioratti lança o filme Meu Casulo de Drywall com uma abordagem cuidadosa e responsável sobre saúde mental e suicídio, temas centrais da trama. Desde o início da produção, Fioratti consultou especialistas e se cercou de profissionais para garantir que o filme não romantizasse essas questões. Além disso, a trilha sonora, criada por Flávia Tygel, desempenha um papel fundamental na construção dessa reflexão.

Tygel usou frequências curativas na trilha, como 432hz para desacelerar os batimentos cardíacos, contrastando intencionalmente com a orquestra de cordas em 440hz. Com isso, o arranjo musical amplifica o desconforto alinhado à tragédia da narrativa e reforça a mensagem de alerta do filme. As gravações da trilha foram realizadas remotamente na Rússia, durante a pandemia, com a St. Peterburgo Studio Orchestra.

Além do cuidado com a trilha sonora, Meu Casulo de Drywall, lançado pela Gullane+ durante o Setembro Amarelo, acompanha 24 horas na vida dos moradores de um condomínio de luxo. A trama foca na festa de 17 anos de Virgínia (Bella Piero), e, à medida que a noite avança, o que começa como uma celebração se transforma em um evento repleto de tensões e tragédias iminentes, envolvendo todos ao redor.

Por fim, Fioratti espera que o filme contribua para diálogos importantes sobre saúde mental e o adoecimento contemporâneo, criando empatia com o público. O elenco conta ainda com Maria Luísa Mendonça, Michel Joelsas, Mari Oliveira e Daniel Botelho.

Trailer de Meu Casulo de Drywall

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